Quais os cuidados a ter quando o nosso melhor amigo entra para a classe dos séniores?
Por: Joana Rita Sousa
Confesso a minha ignorância: só tomei consciência do momento em que um cão se tornava sénior há relativamente pouco tempo. Sempre ouvi dizer que um ano de vida humana equivale a sete de vida canina – mas daí a fazer as contas e perceber que um cão de sete anos já é sénior...
A questão não é linear, pois está dependente do porte dos animais: um cão de porte pequeno tem uma esperança de vida maior. Assim, pode ser considerado sénior aos oito ou aos nove anos de idade. Um cão de porte grande poderá ser categorizado dessa forma mais cedo, aos seis anos. E porque é que este enquadramento é importante? Para que possamos vigiar a saúde dos nossos amigos.
Quando há o reconhecimento do estatuto sénior do nosso melhor amigo, o veterinário recomendará uma consulta de geriatria. Tal como acontece com os humanos, a idade acarreta possíveis problemas de saúde. Prevenir, fazendo alguns exames anuais, poderá ser uma forma de poupar dinheiro no futuro – e, sobretudo, de proporcionar o bem-estar ao nosso patudo.
Pode acontecer que o cão apresente alguns sinais de doença; há alguns aspectos aos quais devemos estar atentos, diariamente:
- se o cão está a urinar e a defecar sem dor ou sem outros sinais anormais (por exemplo, a presença de sangue);
- se há falhas de pelo ou comichão excessiva;
- se surgem massas anormais pelo corpo (nada como aproveitar o mimo para apalpar o nosso melhor amigo!);
- se tem dificuldades em andar ou em subir/descer as escadas;
- se há alterações significativas a nível do apetite.
Seja num cão jovem ou num cão sénior, os sinais aqui descritos não devem ser ignorados. São, sim, mais preocupantes com o avançar da idade.
Não me canso de repetir: nada como uma visita regular ao veterinário para que o seu melhor amigo seja feliz e tenha muitos anos de vida pela frente para lhe fazer companhia.
O autor não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.