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restos? Não são o ideal para o seu cão

Os restos não são adequados


Por: Joana Rita Sousa

Desde que me lembro de ser gente que há animais de estimação na minha casa. Os cães foram sempre os escolhidos pela família para nos fazer companhia. Lembro-me do meu avô ter procurado um cão, para estar consigo na horta, e para o ajudar na terapia da fala que se seguiu a um episódio de AVC. “Preciso de ter alguém com quem falar durante o dia”, dizia-nos ele. E assim foi que o Farrusco entrou na nossa vida.

Habituado a lidar com animais de grande porte, o meu avô fez-nos algumas perguntas sobre a alimentação do cão. Essa ideia de que os cães se alimentam com os restos ou sobras das nossas refeições deixou de fazer sentido há muito. Estes amigos de quatro patas têm necessidades específicas, tal como cada um de nós. O veterinário é muitas vezes o melhor amigo para aconselhar a alimentação mais adequada, pois é ele que acompanha, de forma regular, o estado de saúde dos companheiros de quatro patas.

os 3 F


Neste momento o meu agregado familiar conta com a presença do Farrusco – com 17 anos – o Friqui – com cerca de 8 – e o Félix, com 3 anos e pouco. São três F’s, com idades e tamanhos diferentes, pelagens diversas e raças diferentes. Isso exige uma atenção cuidada à alimentação de cada um que, pode por vezes ser partilhada por todos, outras nem por isso. Muitas vezes é necessário cozinhar para eles: seja a refeição completa (algumas carnes) ou o acompanhamento (trinca ou massa) de uma boa ração. O Farrusco e o Félix pertencem a uma das melhores raças de sempre, os rafeiros. Ainda assim, a pelagem de um e outro é muito diferente e exige tratamentos diferentes: exteriores (escovagem) e interiores (alimentação). O Friqui é um pinscher anão, uma raça que exige cuidados específicos na alimentação. Ah! E não posso esquecer o Kioko, um bulldog francês, que nos visita aos fins-de-semana e cuja raça exige inúmeros cuidados, no sentido preventivo de doenças – de pele e respiratórias – tão comuns aos “frenchie”. Todos eles pertencem a uma raça ainda maior: os adoptados.

Adequar a cada um

Mimar os amigos caninos passa, também, pela adequação da alimentação a cada um deles. No albergue da UPPA – União para a Protecção dos Animais, onde sou voluntária, o desafio é multiplicado por cerca de 70 cães, de raças, idades e estados de saúde muito diferentes. Desde a ninhada com semanas aos séniores, a hora da alimentação é sempre um momento em que não podemos de deixar de recorrer às cábulas para não falharmos a comida certa para cada um dos patudos. E confesso que além dos passeios que faço com estes animais, a hora da alimentação é uma das actividades onde gosto mais de colaborar. Depois da higiene do espaço, do passeio, da brincadeira, do mimo, a alimentação – e eis que a tranquilidade se abate sobre o albergue. Sentimos que a missão foi cumprida.

Eu tenho a sorte de sair do albergue e poder chegar a casa e ter os mimos dos patudos que me escolheram para adopção, os três F da minha vida. Gosto de retribuir a escolha que fizeram – na verdade, foram eles que me adoptaram - com tempo para estar com eles e também com um prato de comida do seu agrado.

Não sai caro

Hoje em dia comprar uma boa ração não tem que ser sinónimo de custos elevados para o orçamento familiar. Felizmente o mercado já nos apresenta uma variedade significativa de alimentos com qualidade e a preço acessível. Também é importante alternar a ração, no tipo e na marca, para que os amigos caninos não a enjoem – nós também apreciamos uma alimentação variada, correcto? E não se esqueçam dos pequenos snacks, dos biscoitos, que são os nossos melhores amigos para colocar em prática aquilo que se chama reforço positivo.

O autor não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

o Farrusco

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