
14 regiões portuguesas de ótimo vinho
Por: Jorge Rosa Santos
Portugal é sem dúvida, um exemplo de diversidade no que diz respeito ao vinho. Apesar de sermos um país pequeno em área, temos um enorme património vitivinícola. Essa diversidade não é apenas consequência da enorme quantidade de castas e de diferentes regiões; é também o resultado da multiplicidade cultural que se reflete no diferente granjeio da vinha de Norte a Sul ou mesmo na forma de elaborar o vinho. São exemplo dessa multiplicidade cultural, as tradicionais pisas nos lagares do Douro, as Talhas no Alentejo, as vinhas em patamares do Vale do Douro, a vinha de enforcado no Minho ou por oposição as vinhas de areia em Colares.
Para desfazer a sua curiosidade, são 14 Regiões, divididas em mais de 63 Denominações de Origem e/ou Sub-Regiões e mais de 300 castas plantadas, das quais 289 são portuguesas!
Damos ênfase às 8 Regiões, que juntas somam 97% da área de vinha plantada em Portugal:
Vinhos do Douro
Região que se estende ao longo do Vale do rio Douro e seus afluentes, foi demarcada em 1756 e é atualmente Património da Humanidade. Além da produção de Vinho do Porto, a região é reconhecida internacionalmente pela produção de vinhos tintos de distinto perfil e qualidade.
No esforço de produzir vinhos brancos de maior elegância e frescura, têm-se plantado vinhas a maior altitude e em terrenos de granito.

Vinhos do Dão
Região situada num planalto e rodeada pela Serra da Estrela, Caramulo, Lousã, Buçaco, Nava e Açor, que minimiza a influencia atlântica e permite-lhe a produção de vinhos de notável elegância e definição.
É o berço de algumas das mais distintas castas nacionais, tais como a Touriga Nacional e Encruzado, e os seus vinhos apresentam a genuinidade da cultura e do terroir da região.

Vinhos Verdes
Região delimitada a sul pelo rio Douro, a este pela Serra da Peneda, Gerês e Marão e a oeste pelo Oceano Atlântico. A influência atlântica é o motivo da região ser marcadamente fresca e húmida, resultando em vinhos igualmente frescos e muito elegantes.
Os solos graníticos acrescentam maior finesse e mineralidade ao perfil dos seus vinhos.

Vinhos de Lisboa
Região que se estende ao longo da faixa costeira a Norte de Lisboa, produz vinhos de diferentes caraterísticas, resultado da multiplicidade de relevos, microclimas e castas (nacionais e internacionais).
As nove Denominações de Origem (DOC) que existentes, são o reflexo dessa riqueza e diversidade. A forte influência atlântica, é a maior evidência no perfil dos seus vinhos.


Vinhos do Alentejo
Região marcada pelas extensas planícies e uma enorme diversidade de solos, conservou algum do seu património vitícola e introduziu diversas castas internacionais.
O clima quente e seco, confere aos vinhos alentejanos um perfil concentrado e maduro. Nos últimos anos, tem-se notado um renovado interesse pelos Vinhos de Talha e pela sub-região de Portalegre.

Vinhos do Tejo
Localizada na margem esquerda e direita do rio Tejo, que é o elemento preponderante na paisagem e na definição dos seus três terroirs: o Bairro, situado na margem direita; a Charneca, situado na margem esquerda; e o Campo que se situa nas planícies adjacentes às margens do Tejo.
Região com condições para produzir sobretudo vinhos centrados em fruta e concentração, consegue, no entanto, mostrar enorme diversidade, desde a opulência dos seus tintos à elegância e profundidade de alguns brancos.

Península de Setúbal
Região de vasta extensão, situada nas margens do rio Sado e dividida em dois terroirs distintos: as vinhas plantadas nas encostas da Serra da Arrábida e as vinhas plantadas nas areias das terras planas. A região é na sua maior parte, protegida da influência marítima pela Serra da Arrábida, mas influenciada pelas bacias do Tejo e Sado, o que lhe confere um clima quente e de baixas amplitudes térmicas.
A escolha das castas e as caraterísticas da própria região, permitem a produção de vinhos brancos aromáticos e tintos multifacetados.

Vinhos da região da Bairrada
Situada na Beira Litoral, entre o Vouga e o Mondego, tem no Oceano Atlântico o principal modelador do perfil dos seus vinhos. Às noites amenas e húmidas, juntam-se ventos marítimos que emprestam aos vinhos frescura e vibração.
São emblemáticos, os estruturados e longevos tintos de Baga, assim como os aromáticos brancos de Maria Gomes e Bical. O balanço elegante e fresco das uvas aqui produzidas, dá ainda origem a Espumantes de grande finesse.
A Nossa Garrafeira
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