Header Imagem
Páscoa
Em Portugal 

Em Portugal a Páscoa é uma das celebrações mais importantes do calendário litúrgico. Os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo. Mas a comemoração é muito mais do que isso. Simbolicamente representa uma passagem, a capacidade de perdoar, de enterrar o passado e de renascer.

No Novo Testamento, a Páscoa representa ressurreição de Jesus Cristo, três dias após a sua morte, crucificado pelos romanos. A morte, refira-se, é assinalada na Sexta-Feira Santa.

Antecedendo a Páscoa há a Quaresma, um período de 40 dias de jejum – especialmente de carne –, oração e sacrifício, que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa, em que se assinala a última ceia de Jesus Cristo com os 12 apóstolos.

Páscoa, Pascae, Paska, Pessach 

A celebração da Páscoa é, contudo, mais antiga do que o Novo Testamento. O termo Páscoa deriva do latim Pascae. Na Grécia Antiga designava-se Paska.

Em hebraico, Pessach significa passagem. É daí que advém a origem da palavra em várias línguas, como em português.

Pessach evoca a memória de Moisés, que comandou a fuga dos judeus do Egito entre 1200 e 1300 a.C., e os 40 anos que vaguearam no deserto do Sinai ou a travessia do mar vermelho até à Terra Prometida.

Há mais em comum entre a Páscoa cristã e a judaica. A prisão e a morte de Jesus Cristo deram-se durante a celebração judaica da Páscoa. Aliás, a última ceia terá sido um ritual de Páscoa. Por isso, as celebrações são próximas, mas raramente coincidem.

Mais: até ao século IV, judeus e cristãos comemoravam a Páscoa no mesmo dia.

Os símbolos e as tradições deste período têm origem em práticas pagãs. Não existe uma data fixa para comemorar a Páscoa. Tudo por falta de consenso. Confuso? Nós ajudamos. Mas vamos por partes.

Páscoa
Páscoa
CONCÍLIO DE NICEIA

Tudo mudou no Concílio de Niceia – hoje designada Iznik, na Turquia. Em 325, o imperador Constantino Magno convocou o Concílio, onde se decidiu que a celebração da Páscoa seria sempre no primeiro domingo depois da primeira Lua cheia da primavera no Hemisfério Norte. Portanto: normalmente após a Páscoa judaica, celebrada no dia da primeira Lua cheia do mesmo equinócio.

Constantino, que fez da fé cristã a religião oficial do império romano, tomou esta decisão por  não querer ter nada em comum com os judeus, que acusava de estarem associados à morte de Jesus Cristo.

TRADIÇÕES PAGÃS

A Páscoa na Europa era celebrada antes de haver cristãos ou judeus. Várias civilizações faziam-no para comemorar a chegada da primavera. O contexto era diferente.

Os invernos significavam frio, menos comida e, muitas vezes, morte. A primavera significava vida. Em inglês, Páscoa é Easter e provém dos cultos pagãos da deusa da fertilidade da mitologia nórdica Eostre, Ostara ou Ostera. O símbolo desta deusa é um coelho ou uma lebre. Faz lembrar alguma coisa? Estes animais estão desde sempre associados à época, representando a fertilidade entre os povos da antiguidade. E a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie num período de elevada mortalidade.

Outro símbolo que se foi buscar a culturas antigas e religiosas politeístas são os ovos. Em certas tradições pagãs estes significavam fertilidade, fartura, renovação, nascimento. Para os cristãos, os ovos para celebrar a Páscoa simbolizam a ressurreição ou renascimento de Jesus Cristo. Em certas igrejas ortodoxas pintar ovos de vermelho representa o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz; o ovo simboliza o túmulo selado e partir-lhe a casca significa a ressurreição.

Registe-se ainda que hindus, egípcios, fenícios e persas acreditavam que o mundo tinha começado com um enorme ovo. Na primavera pintavam ovos para retratar uma nova vida, a origem do homem, a purificação, a boa sorte e o renascimento. Também os chineses tinham o costume de pintar os ovos e oferecê-los de presente na festa da primavera ou
seja… na Páscoa.

Páscoa

Imagem Destinos de Pascoa

Destinos de Páscoa

Já pensou onde vai passar a Páscoa? Se ainda não pensou, organize-se para fazer uma escapada em família ou a dois.
PARTILHE

NEWSLETTER

A ITMP Alimentar, S.A. – NIPC 503 882 003, situada em Lugar do Marrujo, Bugalhos - 2384-004 Alcanena, tratará os seus dados pessoais de forma automática para lhe enviar informações e promoções sobre produtos e serviços Intermarché, cumprindo com o disposto no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados. Os dados serão conservados pelo período em que o Cliente mantiver ativa a sua subscrição da newsletter. O consentimento expresso do Cliente é o fundamento jurídico aplicável à recolha e utilização dos seus dados pessoais para os fins indicados.

Tem o direito de, a qualquer momento e de forma gratuita, exercer os seus direitos de aceder, de atualizar, de retificar, de apagar, de limitação do tratamento, de oposição ao tratamento dos seus dados pessoais e de portabilidade dos mesmos ou de revogar o seu consentimento, devendo, para o efeito, dirigir-se ou enviar correspondência para a morada acima mencionada ou através do e-mail dpo_portugal@mousquetaires.com.

Caso deseje fazer uma reclamação sobre a forma como os seus dados pessoais estão a ser processados pela ITMP Alimentar, S.A. pode fazê-lo para a morada acima indicada e, também, para autoridade supervisora (Comissão Nacional de Proteção de Dados – CNPD, Av. D. Carlos I, 134 - 1.º 1200-651 Lisboa, Tel: 351 213928400, Fax: +351 213976832, e-mail: geral@cnpd.pt).

Se consentir o tratamento dos seus dados pessoais para o envio de informações e promoções sobre produtos e serviços Intermarché, clique em "Li e aceito".