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O outono e o Alentejo


Por: Jorge Rosa Santos

O outono é o momento ideal para falar do Alentejo, das suas tradições renovadas e das novas tendências.

Região marcada pelas extensas planícies e uma enorme diversidade de solos, conservou algum do seu património vitícola, apesar dos enormes desafios que enfrentou ao longo dos últimos séculos.

O Alentejo durante as décadas de 80, 90 e 00, foi a região mais dinâmica e com maior crescimento em Portugal, resultado de um Cooperativismo bem organizado e de alguns projetos de charneira em Portugal.

Chegou a deter mais de 50% das vendas de vinho em Portugal, sendo sem dúvida a região mais proeminente a nível Nacional.

Neste período o Alentejo modernizou-se muito, mas nem sempre bem. A plantação de castas internacionais, em detrimento de castas autóctones resultou na descaracterização do enceramento alentejano e desenhou vinhos de perfil mais internacional, centrados sobretudo em fruta e concentração.

A industrialização de processos, fez com que algumas tradições fossem quase esquecidas e o crescimento dos vinhos com Indicação Geográfica, remeteu ao ostracismo a especificidade territorial e as sub-regiões DOC.

 

O Alentejo Atual


Atualmente o Alentejo percorre um caminho bem diferente dos últimos 30 anos, que irá contribuir para o aumento da diversidade de vinhas e vinhos, exploração de novos terroirs e recuperação de práticas antigas.

Para isso, contribuíram vários produtores que renovaram o seu interesse nos enceramentos antigos, seja vinhas velhas ou castas autóctones. O resultado são vinhos de perfil mais genuíno.

  • A Serra de São Mamede saiu do obscurantismo, com novos projetos a instalarem-se na região, sendo esse o motivo, que conseguimos nos dias de hoje provar vários vinhos brancos e tintos DOC Portalegre, que elevam o nome da região. Vinhos mais frescos, minerais e delicados.

  • Na Costa Alentejana, novas áreas de vinha foram plantadas procurando descobrir novos perfis de vinho alentejano. A menor amplitude térmica em comparação com o “Alentejo Continental”, faz com que o ciclo vegetativo seja mais longo, com menor degradação de ácidos orgânicos e teores alcoólicos médios-baixos. Os vinhos resultam mais salinos e frescos.

  • Os Vinhos de talha são já uma certeza! Existem mais de uma vintena de exemplares. Sobretudo na sub-região DOC Vidigueira, um cluster de adegas dinamizou esta categoria e fez um enorme trabalho de recuperação e comunicação desta tradição.

  • Na DOC Granja-Amareleja, a sub-região mais quente de Portugal, pequenos e grandes produtores procuram dar protagonismo a castas antigas, tais como o Moreto e Pendura-da-Amareleja, recuperando e preservando o riquíssimo património vitícola existente.

  • Em Estremoz uma nova geração de enólogos e empreendedores instalou-se, para fazer desta zona uma das mais dinâmicas do Alentejo. A cidade também muito dinamizada, tem enorme oferta gastronómica e promove muito os vinhos locais.

 

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Vinho do Alentejo Vs Vendas


Hoje o Alentejo representa cerca de 38% do volume das vendas em Portugal e com tendência ligeira para perder cota. Mas por outro lado a região cresce em diversidade, qualidade e em preço médio, fruto de uma nova dinâmica adquirida na última década.

A marca Selecção de Enófilos, tem vários vinhos bem representativos desta região, conheça-os aqui.

Em resumo, o Alentejo está bem e recomenda-se!… e agora se me permitem, vou à adega provar o meu vinho e abrir as talhas.

 

 

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