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Brinque mais com os seus filhos

Brincar é uma coisa que deveríamos fazer a vida toda


Segundo o pediatra Mário Cordeiro, “brincar é uma coisa que deveríamos fazer a vida toda”. E porque devem os pais brincar com os filhos? Afinal, os pais, sendo os modelos e exemplos, são as pessoas melhor colocadas para ajudar os filhos a crescer, em autonomia e responsabilidade, mas também no que toca ao saber brincar e jogar.

Raquel Carvalho, psicóloga clínica, da Oficina de Psicologia, reforça que brincar promove o desenvolvimento físico, linguístico, cognitivo, emocional e social. É uma forma de a criança conhecer e explorar o mundo que a rodeia, descobrindo, observando, imitando, construindo e até inventando. Brincadeiras ao ar livre e nas quais a criança exercite o corpo – danças, corridas, andar de bicicleta, macaquinho do chinês, por exemplo –, permitem aumentar a resistência, a força, a velocidade e a coordenação, desenvolvendo-se a nível motor.

“Comunicar, partilhar, cooperar, esperar pela sua vez, tomar decisões, cumprir regras, empatizar, desenvolver amizades e sentimentos de pertença ao grupo são essenciais para o desenvolvimento de competências intelectuais e sociais e são aprendidas nas brincadeiras e jogos desde os primeiros anos de vida”, explica. Errar e tentar de novo, lidar com a frustração de não conseguir fazer ou de não ser tudo à sua maneira, treinar novos comportamentos para a resolução de problemas no dia a dia são indispensáveis para o sucesso na vida adulta e podem ser aprendidas desde a infância… a brincar.

“Brincar ao faz-de-conta, tão conhecido como “brincar aos pais e aos filhos”, “brincar aos médicos”, “brincar às casinhas” através de dramatizações, permite representar papéis sociais e profissões”, remata a psicóloga clínica, acrescentando que, para além disso, “as crianças gostam de reproduzir as suas histórias familiares, dramatizando e expressando as suas emoções (medo, preocupações, raiva, alegria) sem receios e, às vezes, explorando desfechos diferentes da sua própria vivência.

Neste sentido, também os desenhos, as plasticinas com criação de personagens e histórias promovem o desenvolvimento emocional da criança”.

No que à brincadeira diz respeito, a imaginação não tem limites!


Os pais são os companheiros de brincadeiras preferidos dos filhos. E no que à brincadeira diz respeito, a imaginação não tem limites! Sente-se pouco inspirado?

A Oficina da Psicologia dá uma ajuda, dizendo-lhe tudo o que está a ajudar o seu filho a desenvolver enquanto brincam juntos.

  • No parque infantil… desenvolve habilidades motoras (subir, equilibrar, saltar, controlar o corpo), percetivas (calcular distâncias, controlo de movimentos), conceitos matemáticos (contagens, calcular distâncias), sociais (resolução de problemas, criação de histórias).

  • Construindo Origami… desenvolve habilidades manipulativas (destreza dos dedos), percetivas (cores, linhas, padrão, reprodução de modelos), conceitos matemáticos (“em baixo”, “a maior parte”, “metade”), linguísticas (vocabulário).

  • Saltando à corda… desenvolve habilidades motoras (saltar, equilibrar, coordenar movimentos), habilidades matemáticas (contagens, planear), linguísticas e sociais (ritmo, cantar, trabalho de equipa).

  • Com Lego ou plasticinas… desenvolve habilidades manipulativas (ação coordenada de duas mãos, força), percetivas (cores, linhas, padrão, reprodução de modelos), linguísticas (vocabulário), sociais (criação de histórias).

Brincar é indispensável para o desenvolvimento humano a todos os níveis. As brincadeiras livres abrem caminho para a criatividade e imaginação, e, por incrível que pareça, quantos menos materiais a criança tiver, mais ideias novas desenvolverá de forma espontânea.

Brinquem juntos, todos os dias!

Brinque mais com os seus filhos

Imagem Viciados em caminhadas

Viciados em caminhadas

Por razões de saúde, ou simplesmente pelo convívio, são muitos os que saem de casa para caminhar.

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