PLANEAR TORNA-NOS MAIS CONSCIENTES
Fazer escolhas na alimentação é um processo que deve ser pensado, para corresponder às reais necessidades e não aos desejos imediatos. Ainda que o planeamento seja sempre passível de uma mudança de última hora, vai permitir que se sinta mais motivado a comer aquilo que definiu, o que se traduz numa alimentação mais saudável.
1 - Semanalmente, e antes de ir às compras, crie um calendário com todas as refeições, do pequeno-almoço à ceia. Mesmo que opte apenas por café de manhã ou um chá depois do jantar, inclua na lista. Em alguns casos, servirá para não entrar em excessos; noutros, para perceber que há refeições que estão a ser ignoradas.
2 - Antes da ida ao supermercado, faça uma ronda por todos os armários e verifique o que está efetivamente em falta. No telemóvel ou no tradicional papel, escreva aquilo que precisa de trazer das compras. O nosso folheto digital permite-lhe fazer uma lista com as promoções da semana.
Pode trazer um snack emocional, mas não mais do que isso!
3 - Opte por fazer marmitas e levar para o trabalho. Se deixar a maioria das refeições para fazer fora, acabará por escolher a partir de um leque mais reduzido e é mais fácil acabar em opções menos saudáveis. Ao preparar as refeições, tem um maior poder de escolha no que está a comer e também como o faz. Sabe exatamente processo de preparação e cada escolha é inteiramente sua.
4 - Dê cor aos pratos (ou às marmitas). Os legumes e/ou a salada devem predominar, ocupando metade do prato. Isto não significa que tem de comer todos os dias alface! Há inúmeros legumes que servem bem como acompanhamento, e até algumas frutas que combinam na perfeição como prato principal.
5 - A outra metade do prato deve ser equilibrada entre hidratos de carbono, proteína animal e proteína vegetal. Todos eles são essenciais para que tenha energia, por isso não ceda ao impulso de eliminar, por exemplo, hidratos apenas para reduzir nas calorias.
A ORGANIZAÇÃO DA COZINHA
A forma como comemos começa na forma como compramos e organizamos os armários e o frigorífico. A “fome emocional”, quando se come apenas por stress ou por tédio, leva a que se escolha aquilo que os olhos veem.
1 - Snacks e doces, se estiverem à vista, serão consumidos por impulso. Estes alimentos não precisam de ser banidos dos armários, mas devem ser postos em locais estratégicos.
2 - Nos armários, os alimentos devem estar organizados por categorias – enlatados, cereais, leguminosas, etc. – e estar visualmente bem divididos. Sempre que possível, o armazenamento em frascos faz com que tenha uma melhor noção de quantidades e do que necessita realmente de comprar.
3 - No frigorífico, a lógica de organização mantém-se: laticínios, frutas, legumes e bebidas devem ter os seus lugares definidos. Privilegiar os alimentos frescos e dar-lhes grande espaço nas prateleiras fará com que se sinta mais impelido a consumi-los.
